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Dia do Salmão

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Delícias Culinárias de Salvador: Seu Guia de 2024 para as Melhores Experiências Gastronômicas

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Foto de Volodymyr Hryshchenko na Unsplash

Salvador, a encantadora capital da Bahia, não é apenas conhecida por sua vibrante cultura afro-brasileira e deslumbrante arquitetura barroca; é um paraíso para os amantes da comida! 

Quando o sol se põe no horizonte, pintando o céu em tons de laranja ardente e rosa escuro, a noite desperta os sabores de Salvador. 

Prepare suas papilas gustativas para uma jornada indulgente pelas vielas de paralelepípedos e movimentados mercados de rua, onde cada garfada é uma história de tradição e inovação.E faça isso sem carregar suas malas para lá e para cá, conferindo os pontos de depósito de bagagem Bounce em Salvador para sentar na mesa e não ter que pensar em mais nada.

O Encanto do Acarajé: Uma Comida de Rua que Não Pode Faltar

Imagine caminhar pelas movimentadas ruas de Salvador, o som de óleo crepitante se misturando com conversas animadas. De repente, o ar é preenchido por um aroma irresistível que te guia até uma barraca adornada com o calor de um sorriso grande e brilhante. Foi aí que tive meu primeiro encontro com o lendário acarajé, um símbolo culinário da rica herança afro-brasileira de Salvador.

Acarajé é feito com feijão-fradinho, que é amassado em uma pasta, temperado com cebola e sal, e frito em óleo de dendê. O resultado é uma delícia crocante e dourada, aberta e recheada com vatapá vibrante (uma pasta apimentada feita de camarão, pão, castanha de caju e outros ingredientes), uma salada ácida de tomates e cebolas, e uma generosa colher de caruru (quiabo com camarão moído e castanhas). 

Dica para Viajantes: Procure pelas barracas com as filas mais longas — geralmente são as favoritas dos locais. E não se esqueça de pedir uma versão menos apimentada se preferir sabores mais suaves!

Acarajé é mais do que apenas uma comida de rua — é uma experiência cultural que te mergulha na herança culinária de Salvador, misturando sabores e tradições a cada mordida saborosa.

Embarque em uma Jornada de Moqueca: O Ensopado Tradicional de Salvador

Explorando mais o cenário culinário de Salvador, cada local que encontrei insistiu que não poderia sair sem saborear moqueca, um ensopado reconfortante que achei exemplificar a fusão de influências indígenas, africanas e portuguesas.

Entrando em um pequeno restaurante familiar ao longo da baía, o aroma de coco e óleo de dendê me guiou até minha mesa. Moqueca é uma mistura celestial de peixe suculento ou frutos do mar banhados em um molho rico feito de cebola, alho, tomates e coentro, cozido lentamente em uma panela de barro tradicional.

Sentado perto da janela aberta, a brisa do oceano contrastando com o aconchego do ensopado, cada colherada era uma revelação — terrosa e perfumada, com um delicado equilíbrio de doçura e especiarias. Um acompanhamento de arroz fofinho, farofa e molho apimentado de pimenta-malagueta completaram o banquete. 

Dica para Comensais: Sempre peça moqueca em restaurantes conhecidos por seus frutos do mar. A frescura é primordial, e estar perto do oceano garante que seu ensopado destaque o pescado do dia.

Moqueca é mais do que um prato; é um símbolo da diversa herança culinária de Salvador, misturando os sabores da terra e do mar em uma união harmoniosa que aquece tanto o corpo quanto a alma.

Foto de Tijana Drndarski na Unsplash

Doces e Lamentos: A História por Trás das Sobremesas de Salvador

As lições mais doces da história de Salvador me foram apresentadas na forma de confeitos, cada qual com uma história tão rica quanto seu sabor. Sobremesas como cocada, quindim (uma sobremesa brilhante e cremosa feita principalmente de gemas de ovos, açúcar e coco) e o menos conhecido, mas igualmente delicioso, romeu e julieta (goiabada acompanhada de queijo branco), são mais do que apenas sobremesas; são vestígios de um passado colonial entrelaçado com engenhosidade e perseverança.

Eu me vi cativado em uma loja de doces local, observando a preparação dessas iguarias. A delicada precisão ao fazer quindim, as animadas discussões sobre a textura exata de uma cocada perfeita e as combinações inovadoras de queijo e goiaba eram tão festivas para os olhos quanto para o estômago.

Visão do Viajante: Tente visitar confeitarias e padarias históricas onde a preparação de doces tradicionais foi passada através das gerações. Não é apenas sobre comer — é sobre testemunhar o amor e a tradição assados em cada mordida.

Degustar as sobremesas de Salvador é como retroceder no tempo, saboreando os sabores do passado enquanto se compreende a resiliência e a criatividade que moldaram a identidade culinária da cidade.

Feijoada e Família: Um Convite para uma Tradição Brasileira

Enquanto caminhava pelo histórico bairro do Pelourinho, uma gentil família local me convidou para me juntar a eles para uma feijoada de sábado. Não era apenas o cheiro pervasivo que era convidativo, mas a promessa da autêntica hospitalidade brasileira. A feijoada, um ensopado de feijão preto com vários cortes de carne, é tanto um encontro como uma refeição — uma ode à comunidade e ao compartilhar dos prazeres simples da vida. E em cada lugar ela tem um toque especial, não sendo igual no Rio de Janeiro, São Paulo, Salvador ou Manaus.

Reunidos ao redor de uma mesa simples, servimos o ensopado espesso e reconfortante sobre o arroz, polvilhado com pedaços frescos de laranja e uma pitada de farofa e couve refogada. 

Cada garfada era uma tapeçaria de texturas e sabores, uma verdadeira homenagem ao caldeirão cultural de Salvador. 

Dica para Abraçar: Não seja tímido. Interagir com os locais pode resultar em um convite para um festim em família. Feijoada é melhor apreciada na companhia, autenticando sua experiência como viajante e apreciador da culinária.

Feijoada é mais do que uma refeição; é uma celebração da comunidade e união, um lembrete das alegrias compartilhadas ao partir o pão junto a estranhos que rapidamente se tornam amigos.

Epifanias de Aulas de Culinária: Portas de Entrada para a Alma de Salvador

Nenhuma viagem culinária a Salvador estaria completa sem tentar recriar alguns de seus pratos icônicos você mesmo. Me inscrevi em uma aula de culinária, determinado a mergulhar as mãos nos segredos da culinária baiana. 

Em uma cozinha animada com vista para o oceano, sob a orientação de um chef carismático, aprendi o ritmo do corte, a arte de equilibrar sabores, e a paciência necessária para camadas a base desses pratos ricos e complexos. Permitir que eu levasse essas receitas para casa foi como me deixar responsável por um pedaço da alma de Salvador.

Foto de René Porter na Unsplash

Experiência para Compartilhar: Inscreva-se em uma aula de culinária para realmente se imergir na cultura. Não são apenas as receitas que você aprenderá, mas histórias e técnicas que remontam por gerações.

Cada prato que você encontrar em Salvador é uma narrativa, um pedaço comestível de um mosaico cultural. De esquinas de rua a lares familiares, as delícias gastronômicas de Salvador incorporam resiliência, diversidade e um fervor pela vida. 

Prepare o seu apetite e mergulhe; as maravilhas culinárias de Salvador te esperam em 2024.

Fitzgerald

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Pisco Sour

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receita elaborada pelo Michel Felicio, chefe de bar do Bottega 21, em São Paulo

Dia do Pisco Sour

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O Dia do Pisco Sour é comemorado anualmente no primeiro sábado de fevereiro.

Você pode ver a receita desse clássico aqui.

Tudo que você gostaria de saber sobre Risoto

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O que é Risoto?

Risoto – “arrozinho” na tradução literal da palavra  é uma técnica de cocção de arroz, originária do norte da Itália o preparo do risoto é consiste em fritar-se levemente as cebolas e o arroz em manteiga (atualmente usa-se azeite de oliva), e se vai gradualmente deitando fundo de carne ou legumes e outros ingredientes, até o arroz estar cozido e não poder absorver mais líquido.

O risoto data do século XI quando o sul da Itália era dominado pelos Sarracenos e esses trouxeram o grão usado para a preparação do risoto.

História do Risoto

Desde o século XI o “primo piatto” – Risoto é apreciado, mas em 1574 na região hoje conhecida como Lombardia surgiu o mais conhecido de todos eles – o Risoto alla Milanese.

Durante a construção da catedral de Milão, Valério de  Fiandra era o artista responsável pela execução dos vitrais da catedral e a partir de agora surgem as lendas e versões que envolvem a grande maiorias das histórias da gastronomia:

  1. Como toda lenda, essa começa com um acidente. A filha de Valério de Fiandra iria se casar e por um acidente, o artesão teria derrubado um vidro de açafrão na panela de risoto (algumas versões da história afirmam que foi intencional, por ciúmes do casamento de sua menininha). A grande questão é que apesar da surpresa, os convidados experimentaram e gostaram.
  2. Fiandra tinha um aprendiz com uma notável habilidade em criar cores diferentes e vivas. Seu  “segredo” era adicionar açafrão no final do processo. Fiandra sabia do truque e incomodava seu aprendiz dizendo que qualquer dia colocaria açafrão no risoto.

Eis que o casamento da  filha do artesão volta à história e o aprendiz convenceu o cozinheiro a adicionar o açafrão na receita, deixando o arroz com o tom amarelado do famoso Risoto alla milanese. Após o espanto inicial, alguns mais corajosos resolveram experimentar e constataram o delicioso sabor obtido. 

Independente de qual seja a história, temos um grande nome, um evento festivo, um erro e uma lenda envolvendo o prato – um dos mais tradicionais da culinária italiana.

Técnica

A técnica risoto consiste no cozimento do arroz (de origem italiana), sem pré – lavagem, com a adição de Fundo durante o processo de cocção, para uma liberação gradual dos amidos contidos nos grãos de arroz, ao poucos  e dessa forma,  fundindo assim os grãos.

Para aromatizar o risoto, utiliza-se tradicionalmente  cebola e manteiga, porém  o grande trunfo, como prato da alta gastronomia é a possibilidade de agregar ao preparo, qualquer ingrediente comestível.

Para obtermos um bom risoto, são necessários:

  • um bom Fundo
  • bons ingredientes primários
  • Arroz italiano de boa qualidade
  • Fogo alto
  • Atenção
  • Paciência

Ou como costumam difundir cozinheiros e chefs ao redor do mundo:

10 mandamentos do Risoto

01) Use o arroz italiano, tipo carnaroli ou arbóreo

02) Nunca lave o arroz

03) Faça um bom Fundo

04) Cozinhe o arroz em fogo alto

05) Acrescente o Fundo do cozimento aos poucos

06) Mexa seguidamente

07) Não deixe o arroz grudar

08) O risoto deve ficar úmido

09) O risoto deve ficar “al dente” (um pouco duro)

10) Sirva sempre quente

Tipos de Arroz

“Arroz arbóreo” é um tipo de arroz, entre vários outros existentes e que estão ficando mais conhecidos nos últimos anos. Um tradicional arroz italiano, de grão médio (entre 5 e 6 mm), que tem uma enorme capacidade de absorção. Para você ter uma ideia, ele pode absorver uma quantidade de líquido de até 3 vezes o seu volume. 

O arroz arbóreo não é só o mais indicado para o preparo de risotos, mas também para outras receitas que levam arroz e que ficariam perfeitas se os grãos pudessem “chupar” bastante do líquido gostoso em que são cozidos, para ficar bem saborosos.

Sua origem é japonesa. O Arroz Baldo é classificado na Itália como arroz superfino, os grãos são brancos, cristalino, grossos e longos, é um grande grão e é útil tanto para risotos (como o Arborio, o Carnaroli ou Vialone nano) e salada arroz, arroz cozido, sopas  É rico em amido e tempo de cozimento recomendado é de 15-16 minutos, mantendo a sua forma e interior com dentro de um ponto ‘al dente’.

De origem italiana, o Arroz Carnaroli é considerado, o melhor arroz para preparação de risotos, pois possui grãos grandes e levemente perolados que, durante o cozimento, absorvem muito bem a água e liberam amido, o que resulta numa cremosidade única e que se enquadra muito bem em qualquer receita de risoto.

Maratelli: É um arroz de grãos grossos e arredondados com aspecto perolado. Foi resselecionado há alguns anos e, atualmente, apresenta excepcionais características de resistência ao cozimento. Sua excelente qualidade e extraordinária versatilidade na cozinha, tornam-no ideal para todas as receitas: dos risotos às sopas, das saladas às guarnições, até os doces. 

Padano: Uma variedade de arroz médios a redondos de comprimento, seu tempo de cozimento varia de 13 a 15 minutos.

Caracterizada por uma massa particularmente macia e um alto teor de amido, é indicada principalmente para a preparação de sopas, minestrones, sopas aromáticas , bolos de arroz cozido e recheado, mas também aprecia ou molho branco.

Roma: Arroz de origem italiana, cuidadosamente selecionado de forma artesanal. Ideal para confecção de Risotos. Tempo de cozimento: 18 minutos.

Vialone Nano: Tem grãos mais curtos e arredondados que proporcionam cozimento mais homogêneo. É oriundo do cruzamento de Valone X Nano, o seu grão é médio. De todas as variedades de arroz italiano é o que apresenta o menor grão. Possui alto teor de amido o ajuda na cremosidade da preparação. O teu tempo de cozimento é mais rápido que os demais, por isso requer atenção especial no seu preparo.

os 10 mandamentos do Risoto

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Bolo de limão siciliano

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Esse bolo de limão siciliano é mais uma receita da série – o que tem na geladeira e vai estragar. Eu tinha comprado muito limão siciliano para fazer limoncello e obviamente não usei todos e logo o limão virou um ingrediente frequente aqui em casa.

Depois de 3 receitas, essa foi a que ficou mais macia e saborosa.

 Bolo de Limão Siciliano

bolo

Ingredientes

300 grs de Farinha de trigo
250 grs de manteiga sem sal
120 ml de leite
Raspas de 1 limão siciliano
1 e 1/2 xícara de açúcar
4 ovos
2 colheres de fermento em pó (bem cheias)

Modo de preparo

Bata os ovos com as raspas de limão siciliano e o açúcar (passado na peneira fina).
Quando essa mistura estiver homogênea, adicione a manteiga em temperatura ambiente (aos poucos), sempre mantendo a batedeira na menor velocidade possível.
Adicione 1/4 da farinha de trigo, intercalando com 1/4 do leite até que a massa fique totalmente homogênea.
Desligue a batedeira e coloque o fermento, misturando-o delicadamente com a massa com a espátula de silicone.
Em uma forma untada com manteiga e polvilhada com farinha de trigo, coloque a massa e leve ao forno pré aquecido por 45 minutos (temperatura moderada – 200 graus).

Faça o teste do palito antes de tirar o bolo do forno.

Calda

Ingredientes

160g de Açúcar de confeiteiro
suco de 1 limão siciliano
100 ml de água

Modo de preparo

Em uma panela pequena, coloque todos os ingredientes e engrosse a calda em ponto de caramelo.

Fure o bolo com um palito de churrasco e jogue a calda, ainda bem quente, por cima.

 

Sirva com um chá (o da foto é de baunilha).

 

cha-com-bolo

Originalmente postado em 17 de maio de 2011

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