Nota do Cobra: O Alexandre Jungermann é o irmão homem que eu não tive biologicamente e estava nos Estados Unidos quando o filme a Rede Social estreeou por lá e trás, com exclusividade para os leitores do Homem na Cozinha a sua impressão do filme.
Com direção de David Fincher, de Seven e o Clube da Luta, e baseado no livro “The Accidental Billionaires: The Founding of Facebook – A Tale of Sex, Money, Genius and Betrayal” (“Os bilionários Acidentais: a fundação do Facebook, uma história de sexo, dinheiro, genialidade e traição”), escrito por Ben Mezrich, o filme procura mostrar – em um tom que algumas vezes soa romântico e ficcional demais – os bastidores por trás do processo de concepção e criação do Facebook.
“A Rede Social”, retrata ainda, um Mark Zuckerberg solitário, melancólico e triste, reforçando o caráter “acidental” de seu sucesso.
Logo na primeira cena, ele toma um pé-na-bunda, não antes de ouvir da menina a seguinte frase, propositalmente deixada aqui na versão original:
“You’re going to be successful and rich. But you’re going to go through life thinking that girls don’t like you because you’re a tech geek. I want you to know, from the bottom of my heart, that won’t be true: It’ll be because you’re an asshole.”
Humilhado, ele volta ao seu quarto e toma duas providências: escreve em seu blog um post ácido e agressivo sobre a moça e, em seguida, começa a trabalhar em um site que acabaria por derrubar toda a rede de Harvard. A idéia era simples – e justamente por isso – genial: Ele monta um Facebook (o nosso popular “carômetro”), com as fotos de todas as alunas – obtidas ao invadir os servidores da universidade – e acrescenta a função “Hot or Not”, que permite atribuir notas de acordo com, bem, com o “desempenho” da pessoa.
A brincadeira quase o expulsou da faculdade ao mesmo tempo em que o projetou dentro do campus.
Nesta fase, ele conta com a ajuda de seu então amigo Eduardo Saverin, um paulistano que se mudou para Miami ainda criança e que estudava economia na mesma faculdade. “Ardo”, como Mark o chama no filme, foi o primeiro investidor do site, colocando U$ 1.000 para comprar servidores. Posteriormente os dois se desentenderam e romperam relações, situação que ainda permanece. Os motivos do rompimento são mostrados na tela, mas preferi evitar spoilers e por isso não explico no post =)
O filme vale como entretenimento, já que narrativas como estas são recheadas de elementos que despertam interesse e prendem a atenção do espectador. Vale também como um recorte histórico – mesmo que os fatos mostrados não sejam totalmente fiés à realidade – por ser baseado em um caso real.
The Social Network é, sem dúvidas, uma boa pedida para o final do ano. Pegue sua pipoca e seu refrigerante. Boa sessão!
Aqui você tem o trailler do filme.