segunda-feira, julho 21, 2025
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Como fazer fios de ovos

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Fios de ovos é uma comida que me remete muito à minha infância e me faz lembrar dos almoços de domingo na casa da minha avó Cecília (aquela do melhor strogonoff do mundo) e dos fios de ovos de Tatuí que ela encomendava de um amiga que tinha fazenda por lá. Desde 1994, quando ela faleceu, ficou raro encontrar esse doce português com a qualidade, macies e o sabor equilibrado como aquele de Tatuí.

Eis que durante meu namoro, sou informado que minha sogra fazia fios de ovos em casa. Passada a indignação de ”como assim faz em casa?” passei a aproveitar do doce em uma frequência muito maior, com o mesmo sabor e equilíbrio da receita. Esse ano porém, com a chegada da faculdade resolvi criar vergonha na cara e pedi  à d. Ilka, minha sogra, que me ensinasse os truques de fazer fios de ovos e eis minha surpresa em descobrir que é extremamente fácil e simples faze-los.

O que precisamos para fazer fios de ovos?

Antes da receita, vou passar quais os utensílios serão necessários, pois sem eles a receita está comprometida.

1)    Funil para fios de ovos (existe das mais diversas formas e tamanhos de 3, 5 ou até mesmo 10 bicos)
2)    Peneira fina de arame  – Não funciona com a de plástico.
3)    Peneira de taquara
4)    Panela larga facilita muito seu trabalho
5)    Escumadeira

Ingredientes
3 dúzias de ovos
Água
500 grs. de açúcar refinado
Essência ou fava de baunilha
Os Utensílios listados acima
Modo de preparo
Inicie com o preparo da calda. Meça o açúcar e coloque metade das medidas de água (a proporção para uma calda de açúcar é sempre 1 parte de água para 2 partes de açúcar) e coloque ambos na panela de boca larga em fogo alto. Não mexa até levantar fervura (quando se mexe em calda de açúcar ela pode açucarar).
Enquanto a calda está no fogo,  separe as claras e as gemas (reserve as claras e faça suspiros, pudim de claras ou suflê) e coloque as gemas na peneira de arame. Com bastante delicadeza e a ajuda de uma colher, peneire as gemas. Os ovos  devem estar em temperatura ambiente.
Quando a calda de açúcar atingir a fervura, irá formar uma espuma na parte superior da panela. É nesse momento que se inicia o processo de cozimento dos fios. Com a ajuda do funil, faça as gemas escorrerem em movimentos circulares na panela, de dentro para fora. Tome cuidado para não cruzar fios (colocar em cima do outro ). A panela deve estar centralizada no fogo, pois os fios são bastante leves e serão movimentados dentro da panela pelo movimento da calda.  Em pouco tempo, o ovos estará cozido e com a ajuda de uma escumadeira tire os fios e delicadamente coloque-o na peneira de taquara (essa deve estar em cima de um recipiente para que a calda escorra).
Aguarde a espuma subir novamente e repita o processo.
Quando os fios estiverem frios, separe-os com cuidados em movimentos de “jogá-los para cima” (não é que nem pizza, são movimentos delicados e curtos).
Para finalizar, aguarde a calda esfriar (fora da geladeira), coloque os fios em um recipiente com tampa, adicione a calda em temperatura ambiente e leve à geladeira por 24 horas.

Como servir fios de ovos

Com sorvete de creme
Como acompanhamento de peru, pernil ou tender.
Cobertura de tortas – nozes
Canapés acompanhando presunto de parma
Qual o seu modo de servir fios de ovos?

Reaproveitando comida que sobrou – Quiche de frango com requeijão

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Tenho me preocupado bastante com o desperdício de alimentos aqui em casa. Antes de eu iniciar o processo de reeducação alimentar, era raro eu deixar sobrar comida. Eu normalmente arrematava o restinho no final de cada refeição e não havia desperdício. Hoje, com o processo de reeducação eu não tenho mais esse hábito e tem sobrado comida que acaba por fim indo para o lixo.

Como jogar comida no lixo é um desperdício e para mim muito difícil, criei uma página aqui no blog, onde colocarei dicas do que fazer com sobras de alimento, baseado na minha vivência, isto é, quando sobrar alguma comida aqui em casa, irei reaproveitar tal alimento com receitas ou dicas o mais simples possível.

Como serão essas dicas de reaproveitamento de alimentos?

Tudo que temos na geladeira é reaproveitável e dá para transformar em algo completamente diferente, inclusive transformando o sabor/tempero da comida. Como exemplo e primeira dica, estou desenvolvendo aqui em casa uma receita de coxinha para postar aqui para vocês. Para isso, preparei uma quantidade relativamente grande de frango desfiado e fiz porções pequenas de massa. Obviamente sobrou frango – com tempero de coxinha. Para fugir das opções de pastel, optei por uma quiche (um belo coringa) de frango com requeijão.
A receita da quiche de frango com requeijão você pode ver aqui.
A página de dicas de reaproveitamento de alimentos é essa.

Quiche de frango com requeijão

Ingredientes

1 receita de massa básica de quiche
250 grs. de frango desfiado (esse frango pode ser qualquer parte ou até mesmo reaproveitado)
4 ovos
2 colheres de sopa de requeijão
Salsinha picada
Sal
1 lata de creme de leite sem soro
40grs de queijo ralado
Pimenta do reino a gosto

Modo de preparo
Faça a massa conforme indicado na receita e enquanto a massa pré assa, bata os ovos com um fuet e adicione o sal. Misture o requeijão e o creme de leite ao ovo até ficar homogêneo. Adicione então os ingredientes secos (frango, queijo ralado, pimenta do reino e a salsinha).
Coloque dentro da massa pré-assada e volte ao forno pré-aquecido em temperatura média por aproximadamente 30 minutos.

Diário de um aluno universitário #1

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O ano era 2000. Ainda no século passado e eu terminava o curso de Ciências da Computação. Enfim livre das noites puxadas saindo de Osasco (onde eu trabalhava) a caminho do Ipiranga, em um caminho de 30 km pelo até então menos caótico trânsito de São Paulo. Durante a colação de grau, decidi que estudaria tudo que quisesse por conta própria. Não aproveitei aquela faculdade como gostaria e na minha visão míope de um pós-adolescente “prodígio”, havia ensinado muito mais do que aprendido.

Desde então tudo que eu gostava, eu estudava sozinho. Virei blogueiro pesquisando, aprendi uma nova linguagem de programação, estudei marketing, estudei projetos, empreendedorismo… o assunto interessava, eu ia atrás. Até que a culinária entrou de verdade na minha vida lá por 2005/2006, quando nasceu o Homem na Cozinha e eu continuava aprendendo tudo sozinho e na raça. Mas sempre faltou algo, sempre faltou técnica, aprimoramento.  Sempre faltou o “me ensinarem a aprender” que temos nos cursos formais. Foi nessa época que voltei a estudar “formalmente” fazendo um curso de sushi man, fazendo mini cursos de sommelier, fazendo aulas de comidas regionais.
Acontece que como tudo na vida, nós evoluímos e eu passei a sentir falta do ambiente acadêmico. Sentir falta da gana de aprender, da troca que existe entre alunos e professores. Pensei em fazer a tal da pós graduação que sempre me cobravam quando eu apresentava meu Currículo, mas isso não me faria feliz.

Voltei a sonhar.

Eis que surge 2011 na minha vida. Um começo turbulento, uma virada de mesa e a decisão de uma vida melhor. Por que não sonhar de novo?? Por que não deixar de sonhar e realizar os sonhos ? Foi quando reli um texto do meu amigo Janio sobre seu avô e a luta pelos sonhos   e resolvi realizar o sonho, ao invés de sonhá-lo. Eu voltaria para a Universidade e faria a coisa que eu mais tenho amado na vida – Cozinhar!!!!!

Como escolher a faculdade?

Decisão tomada, começam as questões chatas. Quais faculdades oferecem esse curso? Onde ficam? Quanto custa? E toca o rapaz autodidata fazer pesquisa e planilhar tudo.
Acabei tomando a decisão que não tomei naquela faculdade do começo do post – Escolhi a faculdade mais perto de casa (ou do trabalho). Por menor que seja o curso – 2 anos – a qualidade de vida deve ser uma prioridade (mais uma sabedoria da idade).  Obviamente que valor de mensalidade também influenciou na decisão, mas os R$ 300,00 de diferença entre cada uma das instituições não influenciariam tanto assim no meu orçamento.  E toca ligar para a Universidade e entender o processo de matrícula para portador de diploma. E toca esperar e esperar e por fim, participar de um processo seletivo, uma vez que o processo de portador de diploma não fechava nunca.
Enfim, dia 29 de dezembro estava matriculado no curso de Gastronomia da Universidade Paulista – campus Cidade Universitária. Esse será meu endereço noturno provisório nos próximos dois anos. Mas obviamente que estarei relatando muito desse processo aqui, na categoria Blog e nas receitas que for desenvolvendo a partir do segundo semestre. 🙂

Costela de porco ao molho de romã

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Outro dia comprei duas romãs com o objetivo claro de fazer molho de romã. É raro, mas eu realmente comprei o ingrediente pensando na comida e sabia exatamente o que e como faria. Porém, qual seria o prato que acompanharia esse molho ? Hoje eu tive a resposta – Costelinha de porco.

Quando cheguei logo cedo à cozinha para preparar meu café da manhã, vi que a moça que trabalha em casa havia tirado do freezer uma porção de costelinhas de porco e logo o molho de romã me veio a cabeça. Preparado o molho, partimos para a preparação da costela. O resultado você vê abaixo.

 

Ingredientes

1 costela de porco desossada
1 cebola
1 xícara de vinho tinto
1 colher de sopa de mel
Sal
Pimenta do reino
Salsão
Cenoura
Azeite

Modo de preparo

Corte a costela entre cada pedaço de osso e retire-os com uma faca (você pode pedir que o açougueiro o faça). Tempere os pedaços com sal, pimenta do reino e azeite.
Corte a cebola em rodelas e misture o restante dos ingredientes em um saco para marinar. Coloque os pedaços da costela e deixe marinando por 1 hora.

Retire os pedaços de cebola e coloque a carne e o caldo em uma assadeira. Leve em forno baixo (180o.) pré-aquecido por 20/25 minutos. Quando a costela estiver dourada, ela está pronta.

Sirva imediatamente com o caldo de romã.

Observações:

Depois de preparado e a receita escrita, pensei que fazer a costela “envelopada” em papilote de papel alumínio à deixaria mais umida e saborosa.

Quando terminei, vi o restante do caldo de vinho e a cebola na assadeira e preparei um molho de cebola doce: Na própria assadeira, coloquei um copo de água filtrada e aqueci na boca do fogão para amolecer a crosta da assadeira. Coloquei tudo em uma panela e adicionei uma colher de mel. Deixei ferver e reduzir. Fez sucesso 🙂 .

Molho de romã

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Oriunda do Oriente Médio, a romã é considerada pelos gregos como símbolo do amor e da fecundidade, devido à consagração da deusa Afrodite. Por esse fato, a romã é considerada uma fruta afrodisíaca.

Como hoje em todo mundo é comemorado o Valentine’s day, trago essa receita de molho de romã, desejando à todos muito amor.

Molho de Romã

Resenha de Livro #2 – Coco – comida, cultura e patrimônio

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Vencedor do Gourmand Cookbook Awards 2011 // Categoria: melhor livro de pesquisa sobre gastronomia
Coco:  Tão conhecido no Brasil, tem esse fruto tem uma origem controversa. Independente de sua origem, nesse livro o antropólogo Raul Lody destaca a importância do fruto na nossa cultura.
No livro, Lody apresenta a “participação” do fruto em festas, danças e celebrações. Com linguagem bastante acessível, o livro é um verdadeiro tratado social sobre o fruto do coqueiro.
Receitas? Sim, o livro conta com diversas receitas. Pude testar algumas e recomendo, pois elas são divididas por países, o que permite a criação de cardápios considerando as diversas origens do coco.
Coco – comida, cultura e patrimônio
Autor: Raul Lody
Editora: Senac São Paulo
Preço Sugerido : R$ 49,90
Número de Páginas: 196

Escondidinho de carne moída

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Sabe aquele dia que você não tem ideia do que cozinhar, não tem nada além de batatas e carne moída na geladeira e um batalhão de gente para alimentar? Nada melhor que um escondidinho para resolver o seu problema. Esse prato que é tradicional no nordeste brasileiro pode sofrer diversas adaptações (é um verdadeiro coringa para momentos de aperto) e se transformar em um belíssimo “prato gourmet”.

Nesse post, apresentarei uma versão básica com um refogado de carne moída e um purê de mandioquinha, mas você pode adaptá-lo à seu gosto com outros tubérculos e a carne que mais te agradar.

Ingredientes

Purê de mandioquinha

1 kg de mandioquinha

1 colher  de sopa de margarina

1 xícara de chá de leite

sal a gosto

Carne moída refogada

600gr de carne moída

1 cebola picada

2 dentes de alho

200 grs de azeitonas picadas

salsinha picada

sal a gosto

pimenta-do-reino a gosto

azeite para o refogado (quanto necessário)

1 tomate picado  opcional

Modo de preparo

Purê

Cozinhe as mandioquinhas já descascadas em água fervente temperada com sal até que esteja amolecida.

Com ela ainda quente, esprema-a com o espremedor. Volte a mandioquinha espremida à panela e adicione a manteiga, leite e sal (pode colocar um pouco de noz moscada se gostar). Mexa com o fogo baixo ligado. Reserve.

Carne moída

Aqueça o azeite em uma panela e refogue a cebola e o alho. Adicione a carne moída e refogue até secar a água.

Acrescente o restante dos ingredientes e refogue mais um pouco. Reserve para a montagem.

Montagem

Divida o purê de mandioquinha na metade e adicione uma das partes em um refratário que possa ir ao forno.  Coloque por cima a carne refogada e por fim adicione o restante do purê por cima da carne. Polvilhe queijo ralado por cima.

Leve ao forno pré-aquecido em temperatura média para gratinar.

Promoção Continental – saiba como ganhar uma cafeteira

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Continental – Performance & Sabor

Quem não gosta de tomar um cafezinho, ou mesmo saborear uma boa xícara por simples prazer, agora tem a chance de ter sua própria cafeteira em casa.

A marca de pneus Continental está com uma promoção bem interessante até o mês de março. Comprando 4 pneus das linhas de passeio ou caminhonete da marca Continental, acima do aro 15, e realizando os serviços de montagem, alinhamento e balanceamento em uma das lojas participantes

 

Pronto, fazendo isso você ganha na hora uma linda cafeteira NESCAFÉ Dolce Gusto modelo Piccolo, sem concursos ou sorteios! Demais, não é?

 

Então, não perca mais tempo e compre hoje mesmo 4  pneus da Continental, levando para casa esta linda cafeteira!

 

Mais detalhes aqui: http://bit.ly/AjFh5N

Brioche feito na Panificadora

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Brioche

Ingredientes
4 xícaras de chá (+/-450g) de farinha de trigo
1/3 de xícara de chá (+/-50 g) de açúcar
3 ovos
15 g de fermento fresco esfarelado (1 tablete) ou um pacote de fermento em pó
1 colher de sopa de sal
2 tabletes de manteiga sem sal (temperatura ambiente) (200g) Divididos em 2 porções – uma de 180g e outra de 20g.
2 colheres de sopa de mel
Modo de preparo
Caso sua panificadora não seja de material antiaderente, unte-a com óleo em um pincel e adicione todos os ingredientes (lembrando-se da regra de colocar ingredientes molhados primeiro) – reserve a porção pequena de manteiga e o mel – e coloque-a no modo de amassar/massa – Na minha panificadora esse modo leva aproximadamente 2 horas, mas com 1 hora a massa já havia batido e crescido o suficiente. Caso você não tenha a panificadora, misture os ingredientes com as mãos, mas não sove a massa.
Unte a forma de pão de forma (bolo inglês) e coloque a massa (sim, ela fica pegajosa) e disponha a massa delicadamente.

Deixe a massa crescer coberta com uma toalha limpa ou dentro do forno desligado (lembre-se que ela vai crescer para fora da forma, então coloque calços caso use a toalha). Se possível espere 1 hora e corte a massa com a ponta da faca ou até mesmo uma tesoura, caso você a tenha na cozinha.

Ligue o forno em temperatura máxima, espere-o aquecer um pouco e asse o pão por 10 minutos nessa temperatura.  Enquanto isso misture a porção pequena (20g) de manteiga com o mel. Retire o pão do forno e pincele essa mistura na parte superior do pão e volte-o para o forno em temperatura baixa (a menor do seu forno) e asse-o até que esteja assado (entre 40 e 50 minutos).

Para desenformar, aguarde alguns minutos para esfriar e retire da forma. Descanse-o sobre uma migalheira.

Veja outras Receitas de Pães aqui no Homem na Cozinha

Siga o painel Pães – Receitas e Dicas de Homem na Cozinha no Pinterest.

Couscous marroquino de frango e pistache

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Ingredientes
200grs. de couscous marroquino instantâneo
200ml de água
Sal a gosto
Azeite a gosto
100 grs. de pistache sem casca
1 colher de sopa de manteiga
2 filet de frango
1 colher de sobremesa Óleo de gergelim
Salsinha a gosto

Modo de preparo

Ferva a água com sal e azeite (eu uso 1 colher de sopa de cada) e o frango pré temperado cortado em tiras, desligue o fogo e hidrate o couscous instantâneo por 4 ou 5 minutos.
Adicione a manteiga e o óleo de gergelim, misture bem e volte ao fogo por mais uns 3 ou 4 minutos até terminar de cozinhar (ele secará). Adicione o pistache e a salsinha.
Sirva quente (porém frio, como salada é muito bom também).

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